Ator
[20 / 08 / 1947 <==> 05 / 04 / 2014]
José Wilker, foi um famoso ator, diretor, narrador, apresentador e crítico de cinema brasileiro. brasileiro, sendo mais lembrado pelo público e fãs por suas diversas atuações em filmes nacionais, teatro e novelas para a televisão.
José Wilker nasceu na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, filho de Severino Almeida, um caixeiro viajante, e de Raimunda Almeida, dona de casa, e se mudou com a família aos 13 anos de idade para morar em Recife, capital de Pernambuco, onde trabalhou como locutor de rádio e começou sua celebrada e extensa carreira de ator.
Membro da Juventude Comunista, fazia peças de teatro no sertão pernambucano com outros jovens do partido nas quais difundiam as idéias do pedagogo Paulo Freire.
Sua estreia profissional aconteceu com o espetáculo “Julgamento em Novo Sol” (1962).
Em 1963, com 19 anos de idade, José Wilker mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou interpretação com o cineasta sueco Arne Sucksdorff.
Dois anos depois ele trabalhou em seu primeiro filme fazendo uma ponta em “A Falecida” (1965), também o primeiro longa de Fernanda Montenegro.
Em 1967, se sentiu cansado do teatro e começou a estudar sociologia.
Porém, abandonou o curso da Pontifícia Universidade Católica e voltou a dedicar-se à dramaturgia.
Iniciou então sua história de apresentações marcantes com a peça “O Arquiteto e o Imperador da Assíria” (1970), que lhe rendeu seu primeiro Prêmio Molière de Melhor Ator.
No ano seguinte, Wilker estreou na Rede Globo no programa “Caso Especial”.
A partir daí foram dezenas de trabalhos na emissora, tanto como ator quanto como diretor.
Só novelas foram 29.
Em 1972, Wilker pediu demissão da Globo após o diretor da novela em que trabalhava, “O Bofe”, ser substituído devido à baixa audiência.
Seu personagem morreu com um ataque de riso, mas um ano depois lá estava o ator novamente fazendo “Cavalo de Aço”.
Após atuar e dirigir a novela “Transas e Caretas” (1985), o ator encarnou o personagem que mais marcou sua carreira na TV: "Roque Santeiro", na novela de mesmo nome.
Sátira política com crítica religiosa, o folhetim bateu recordes de audiência.
Na esteira do sucesso de “Roque Santeiro”, José Wilker foi para a Manchete, onde atuou e dirigiu duas novelas na sequência, e voltou para a Globo.
Na emissora carioca, o ator também dirigiu o humorístico "Sai de Baixo" desde a sua estreia, em 1996.
Em 2002, viveu o seu primeiro personagem homossexual na televisão em “Desejos de mulher”.
Quatro anos depois, Wilker deu vida ao presidente Juscelino Kubitschek na minissérie “JK”.
No cinema, o ator conheceu o sucesso ao interpretar Vadinho em “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976).
O filme manteve o troféu de maior bilheteria do cinema nacional até 2010, quando perdeu o posto para “Tropa de Elite 2”.
Entre os 49 longas em que atuou, o ator participou de filmes marcantes como “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1979), “O homem da capa preta” (1986) e “Guerra de Canudos” (1997).
Amante do sétima arte, José Wilker possuía milhares de filmes em residência, sendo uma verdadeira "Filmoteca".
Desde 1995, apresentava o quadro “Papos de cinema” no programa “Cineview”, do Telecine Premium, onde também comentava a cerimônia de entrega do Oscar.
O incansável José Wilker também já trabalhou como presidente da Riofilme, da Prefeitura do Rio, e como colunista de cinema.
Como se não fosse o suficiente, em 2010 se lançou como autor com “Este Não é um Livro Sobre Cinema”.
José Wilker teve as filhas Mariana, com a atriz Renée de Vielmond, e Isabel, com a atriz Mônica Torres e teve um relacionamento com a atroz Guilhermina Guinle entre 1999 e 2009.
Seu último casamento foi com a jornalista Claudia Montenegro.
Causa da Morte:
José Wilker morreu 05/04/2014 com 66 anos de idade em sua casa na cidade do Rio de Janeiro, devido à um infarto fulminante.
*O Velório de José Wilker foi realizado no Teatro Ipanema, localizado na Rua Prudente de Morais, no bairro de Ipanema no Rio de Janeiro.
O teatro, segundo familiares, foi escolhido porque foi no local que Wilker deu início à carreira de ator, na peça "O arquiteto e o imperador da Assíria", em 1970 — o artista foi premiado pela sua interpretação.
Sepultamento:
O corpo de José Wilker foi cremado no Cemitério Memorial do Carmo - Caju - Zona Portuário do Rio de Janeiro.
Av. Monsenhor Manuel Gomes, 287 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
Coordenadas GPS (Latitude / Longitude) (Cemitério):
[22°53'18.43"S / 43°13'14.21"W]
[Clique nas Coordenadas acima para acessá-las no Google Maps!]
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